2011 White House Easter Egg Roll and House Party

2011 White House Easter Egg Roll

Recuperada da raiva do domingo passado, retorno aqui para compartilhar minha frustração. Raramente "divulgo" o que acontecerá a seguir, só conto quando já rolou que é pra não criar expectativas, especialmente em mim. O "Easter Egg roll" acabei deixando escapar e até em rádio foi divulgada minha participação no evento. Me entendam, ex-companheiros de labuta, não estou esnobando, apenas não curto - de verdade - a divulgação antecipada. Mas amo demais vocês e sei o quanto vocês aguardavam por um post recheados de fotos com a Tia Michele. But, it didn't happen. =/

Bem, o "Easter Egg Roll" é um evento promovido pela Casa Branca em comemoração a Páscoa. Civis, meros mortais, assim como eu e você leitor, são selecionados para participar do evento através de uma loteria. O evento dura todo o dia, das 7:30 da manhã até às 17:30, é dividido em turnos (7:30 às 9:30, 9:30 às 11:30, 11:30 às 13:30, 13:30 às 15:30 e 15:30 às 17:30) e aconteceu na última segunda-feira, dia 25. Todo o processo é uma burocracia sem fim, cheio de detalhes, você submete seu nome e endereço e se for selecionado tem direito a levar até cinco pessoas da família (2 adultos e até 3 crianças). A loteria rolou no início de março e Anne-Marie, minha host, foi selecionada. Isso depois de pertubar o juízo do marido pra submeter o endereço do trampo, o meu pra submeter o endereço da minha casa no Brasil, o de seus pais e de mais um monte de parente. Ela realmente tava muito afim, e eu... eu nem conta né, minha gente? Enfim, após a seleção, você tem que confirmar, em um prazo estabelecido pela Casa Branca, quantas pessoas você irá levar, submeter seus nomes completos (não sei o motivo disso, deve rolar uma checagem do serviço secreto pra ter certeza de que não tá convidando nenhum terrorista e tal), após o ok deles você aguarda um novo email informando quando e onde os ingressos estarão disponiveis on line, para então imprimir - não adianta ter sido selecionado e não ter os ingressos em mãos no dia. Pois bem, a Anne-Marie recebeu esse bendito email, maaaaas (ai gente, que tristeza sem fim) não reparou que tinha (TAMBÉM) um prazo estabelecido para imprimi-los. No domingo a noite, véspera do evento, quando ela abriu o email e tentou imprimir os ingressos, o link dava para uma mensagem que dizia mais ou menos assim: "Sorry, vc perdeu o prazo de impressão. Repassamos os seus ingressos para os interessados da lista de espera." Meu povo, não tenho um emoticon que reflita exatamente o que senti. = ~~

Como tava off na segunda, resolvi dar uma passada pelo menos em frente, pra vê o furdunço, mas nem perto da grade consegui chegar. Eles cercaram toda a entrada do backyard, policiais por todos os lados, uma multidão dentro e fora da Casa Branca, só dava pra vê os pontinhos pretos de onde tava. As pessoas que vi passar, que estavam saindo do turno anterior, carregavam umas sacolinhas verdes cheias de ovinhos e peeps, um doce popular por aqui, marshmallow com temas divertidos. Então é isso pessoas, não foi ainda dessa vez que conheci o Tia Obama e a Tia Michele, nem caçei ovinhos no backyard da Casa Branca. Maybe, next year. =/

House Party

Sábado passado rolou o aniversário do Eric, californiano amigo de Andrea que virou amigo também. Ele mora na Vírginia (Virginia, DC e Maryland por aqui é que nem Macaíba, Parnamirim e Natal, compreendem?) e deu uma festinha em sua casa. E claro, todas aquelas coisas típicas que a gente vê em filmes americanos são reais. Muuuuitooo mais divertido que balada, pelo menos as que fui até agora. A Fabiana Pupo chegou e tomou conta da cozinha quando descobriram que ela sabia fazer caipirinha, a música é absurdamente alta mas do lado de fora nem dá pra perceber, a comida  e bebida tá toda lá em cima da mesa, tu chega e se vira. E por ae vai... 

Totem - Cirque Du Soleil

Para ler ao som de "Totem" ♫ - Omé Yo Kanoubé

Me perdoem os leitores que aguardam mais posts sobre as aventuras em Orlando, retornarei a elas em breve. =)  

O fim de semana chega ao fim com uma "house party" e um espetáculo do Cirque Du Soleil incorporados a lista de novas experiências vivenciadas por aqui.  Por hoje, falarei sobre o espetáculo, mas volto aqui pra contar da "house party" ainda, ok?

O espetáculo Totem  estava em cartaz em Baltimore - cidade a uma horinha daqui de casa - desde o dia 07 de abril e o último dia foi hoje. A ida de toda a família, exceto os gêmeos, já estava acertada desde antes do Spring Break, faria parte das comemorações do aniversário do John, e eu contava os dias tinha tempo, meu povo. rsrsrs

O espetáculo fala sobre a evolução do homem, abordando aspectos da ciência e das muitas lendas em torno do assunto. É de encher os olhos, a trilha lembra ritmos africanos - e é particularmente fantástica - os figurinos por vezes remetem a tribos indígenas ou civilizações antigas. A parte inicial do palco, por onde os artistas entram, parece (ou é) uma tela imax no chão, cheia de efeitos que interagem com os corpos dos acrobatas, e por muitas vezes reflete a imagem das ondas do mar e seus ruídos. É lindo demais de se vê. Nunca consiguirei colocar em palavras, por mais que me esforce. =/

Catei no youtube o trailer do espetáculo, a imagem tá ótima e aos 39 segundos do vídeo vocês conseguem vê rapidamente um casal de acrobatas vestidos com uma roupa amarela que foi a minha parte favorita, o número deles meio que representava um casal em briga por meio das acrobacias, sensacional. E a 1 minuto e 10 segundos de vídeo (prestem atenção que essa parte dá pra visualizar bem) aparece outro casal vestido com roupas brancas e usando patins, reparem bem o que a cidadã da dupla consegue fazer com seu lindo pescocinho. Minha gente, é apreensivo o momento, mas também é de uma beleza sem fim.

Bem, depois do que vi hoje, só posso recomendar aos amigos que tenho espalhados pelo Brasil, que se por acaso algum espetáculo do Cirque du Soleil, qualquer um, doesn't matter, aparecer pela sua cidade ou próxima a ela (como é o caso de Recife para os moradores de Natal), junte todas as suas moedinhas e não perca a oportunidade de vê ao vivo. É no mínimo encantador e eu tô embasbacada até agora.

Salve Ogum!! Salve São Jorge!!!

Não importa no que acredito, não importa "se" e "quando" eu acredito. Não importa se Candomblé ou Umbanda (e viva todo o nosso sincretismo tropical), não importa quantas mais perguntas/dúvidas todas as minhas leituras sobre o tema ainda vão gerar. O que importa é que o meu apreço e indentificação com esse Orixá é gigantesca demais. Aliado a todo amor que carrego no peito pelo seu filho mais famoso em terras brasileiras: Jorge Ben!

Aos inquietos e com tendências aos extremos, assim como eu, um brinde a Ogum! Um brinde a São Jorge!

Jampa, janeiro 2010

"Ogã, toca pra Ogum!"

Walt Disney World - parte 01

Olá, todo mundo! =)

O Spring Break (semana de recesso escolar) começou por aqui no último domingo, dia 17, e vai até o próximo domingo, dia 24. A minha família resolveu antecipar em uma semana o recesso pra poder viajar com mais calma, sem encontrar os lugares todos tão lotados. Partimos de Baltimore no último dia 10. Primeiro destino? Orlando - Florida, Walt Disney World. 

Bem, viajar transportando duas bolotas de seis meses de idade não é uma tarefa simples, na verdade, é quase uma operação de guerra. No entanto, sobrevivemos. E tô aqui pra contar a história. Rá!

Domingo - 10 de Abril:

Chegamos em Orlando por volta das 11h da manhã, até chegar ao hotel, o relógio já marcava 13h30. Só poderíamos ter acesso ao quarto após as 16h, como estava off, resolvi ir no parque que eu tava mais ansiosa pra conhecer: Disney's Hollywood Studios. Tinha um serviço de barco pra levar os hospedes até os dois parques mais próximos, Disney's Hollywood Studios e Epcot - na verdade, dava pra ir andando também, mas o barquinho era tão divertido! rsrsrs Para os outros dois parques: Animal Kingdom e Magic Kingdom era necessário pegar um ônibus, serviço também disponibilizado pelo hotel. Lá vai Bethise pegar a embarcação...

Disney's Hollywood Studios - primeira visita.

Pessoas, eu não sabia por onde começar, com o mapa do parque na mão, eu olhava ao redor, olhava pro mapa, olhava ao redor de novo (eu sei, matuta eu), queria estar acompanhada pra poder tirar mil fotos. Como uma boa Cabral perturbada que sou, não quis sair correndo pra Rock 'n' Roller Coaster ( a montanha-russa do Aerosmith), preferi postergar o momento. Enfim, sai caminhando para o lado oposto do parque. Antes do décimo passo, vi um mural com as atrações do dia e descobri que o "Fantasmic!" (espetáculo-sensação com os personagens da Disney, cheio de efeitos especiais) iria rolar no domingão - segundo o schedule normal, ele só acontece nas terças e quintas. Estava com sorte. Bom, a primeira sessão do Fantasmic era às 20h30, ainda tinha tempo pra bater perna. Mesmo com toda a indecisão sobre o que vê primeiro, eis o meu roteiro:

•  Indiana Jones - Epic Stunt Spectacular (show ao vivo com efeitos especiais e muita ação);
•  The Magic of Disney Animation (aqui conheci o Lotso, de Toy Story 3, "Os Incriveis", Pinóquio e Gepeto, a Branca-de-Neve e a Mary Poppins);
• Journey into Narnia: Prince Caspian (esperava mais desse aqui, tirando o set, nada mais me agradou);
• Voyage of The Little Mermaid (uma das muitas recomendações de @atalija, musical lindo e com efeitos que faziam parecer que vc realmente tava no fundo do mar. Encantador).

O tempo passou rápido e quando vi já tava quase na hora de entrar no "Fantasmic!", resolvi entrar com uma hora e 15 minutos de antecedência pra ficar em um lugar legal. Fui correndo na Rock 'n' Roller Coaster pegar meu fastpass - assim não teria que enfrentar fila quando retornasse - comi algo rápido, ou seja, não saudável e fui. Consegui ficar num lugar bem na frente e tava por lá, forever alone, quando sentam duas cidadãs ao meu lado, falando que língua? Carioquês. Apesar do sotaque irritante (me perdoem os cariocaxss), foi bom pra ajudar a passar o tempo, nem vi a uma hora e quinze passar. O Fantasmic? Ai gente, só vendo ao vivo pra saber, sentir, cheirar, se emocionar, parece que passa um filme na cabeça, todos os sonhos de criança são reais, pelo menos por 30 minutos. Eu, que virei manteiga derretida com a idade, não podia lembrar de Ailly-cheira-cola e Duda-pinga-fogo que a lágrima insistia em querer descer. Queria elas comigo. Quem sabe um dia.

Sai do Fantasmic direto pra montanha-russa do Aerosmith, que já tava quase na hora indicada pelo meu fastpass, uma tranquilidade, nada de filas. E bixo, que montanha-russa do caralho, apesar de ser indoor, a trilha sonora do Mr. Steven Tyler faz toda a diferença. E claro, que eu entrei na mini-fila - já dentro do brinquedo - e me arrependi, tipo: "o que raios eu estou fazendo aqui? Sem ninguém pra segurar a minha mão?", atentando também para o singelo detalhe de que nunca antes tinha colocado os pés numa montanha-russa. Já era, e eu nunca que ia dar meia volta. Mas a sensação me perseguiu em todos os brinquedos "radicais" que fui, nos três parques que visitei. Sempre me arrependia enquanto esperava minha vez, e depois agradecia a mim mesma por não ter desistido, porque todos foram fodas demais. Com o passar dos dias me acostumei a não ter ninguém pra segurar minha mão. #mimimi

Depois do senhor Steven Tyler me deixar literalmente de cabeça para baixo, o parque já estava fechando, quase 22h, e meu primeiro dia nesse mundo encantado que tanto desdenhei antes de conhecer  (nunca tive o sonho de conhecer a Disney, nem quando criança, nem quando adolescente) chegou ao fim. Só me restava pegar o barquinho de volta para o hotel, tomar um bom banho e dormir ao som da oitava sinfonia do ronco de Colby - Gegê perde feio. Juro.

*Pessoas, não percam os próximos posts! =)

"A vida é doce, depressa demais"

Bem, tava pelo mundo nesses últimos dias, logo mais voltarei aqui pra contar tudo pra vocês. Por hora, tô passando rapidinho pra registrar todo o meu momento "mil pandas lôcos" com o autografo que recebi do Lobão. Mãe eficiente, amigo prestativo, amiga lôca pra postar a foto e traduzir o autografo pra mim. Obrigada a todos. Não vejo a hora de pôr as mãos e os olhos em cima dessa biografia. Quem sabe Gediel Junior não faça o favor de trazê-la logo mais em outubro, não? =) Porque "a vida é doce... depressa demais!".

Columbine Tupiniquim.

Tinha algumas coisas pra escrever nesse dia do jornalista. Fui calada pela primeira imagem que vi na net no dia de hoje: o minuto de silêncio pedido pela Presidenta Dilma, durante cerimônia em comemoração da formalização de 1 milhão de empreendedores individuais, pelas vítimas do massacre em uma escola de Realengo, no Rio de Janeiro. Visivelmente emocionada, a presidenta sequer deu continuidade a cerimônia. Fez um breve discurso e encerrou as formalidades. E com o vídeo encerro o post. E que amanhã seja um novo dia.

http://www.youtube.com/watch?v=J2ePK1GCXdc

Sobre piquiniques, pessoas e Dylan.

Pra ler ao som de Bob Dylan - "Blowin' in the Wind"

Rise and shine, folks!

Domingão agradável do caralho! Picnic/comilança gostosa + novos amigos + aprendizado de palavras construtivas em alemão + andanças + presente de aniversário atrasado = Bethise Feliz. =)

O Cherry Blossom Festival segue em DC até o próximo sábado, dia 09 - quando receberemos a ilustríssima visita da gaúcha Ângela - , hoje decidimos aproveitar os 12 graus e organizamos um picnic. Quase mato as companheiras de fome, mas no fim deu tudo certo. Ao final do "evento culinário" eis que me chega Meireles, antes atrasada que ausente, e seu fiel escudeiro Eric. Mais comida, mais risadas e mais andança. Finalmente ganhei meu presente de aniversário tão alardeado por ela, e bixo, merece todos os alardes possíveis: "Dylan - Music Icons", um pedacinho da vida desse senhor de quase 70 anos de idade. Embasbacada define. 

A semana começa amanhã naquele esquema "muita coisa pra organizar em um espaço curto de tempo". É o preço que se paga pra conhecer lugares supimpas, you know what I mean? =D Abril abençoado, minha gente! Já sinto o sol de um lugar paradisíaco qualquer na minha cara, dizendo ao pé do ouvido que a vida é bela. Sim, porque as coisas lindas de serem ditas e ouvidas, rolam bem melhor ao pé do ouvido. Ao som de um belo blues (ou samba) e uma bebida forte qualquer. Saudades que não me abandonam, ai ai.