Lego Birthday´s Party!

Fotos do domingão de festa e presentinho que ganhei por ter ajudado a organizá-la. A minha host já me conhece bem demais, minha gente. =P

E, sim. Festa aqui é sem graça, sem chocolate e refrigerante (leite ou água - pros moleques; e cerveja ou limonada pros adultos) e com hora marcada pra acabar. As bolotas dormiram a maior parte do tempo e os tacos estavam deliciosos.

"Imediatismos" esnobados pela direita.

Ok. Tô sem tesão de vir aqui porque meus amiguinh@s abandonaram essa budega e os coments estão cheios de moscas. #ProntoFalei Mas a Professora Amanda Gurgel tirou até meu sono agora e tô naqueles momentos que TENHO que escrever, mesmo que seja só para eu ler. 

O link com o vídeo da professora na Assembléia Legislativa do RN tava aberto desde segunda numa aba aqui do meu firefox, mas a minha tv com 114 canais de filmes não tem me dado folga. Whatever, acabei de vê o danado pela primeira vez e uma parte nele me chamou mais atenção que todas as outras, se é que isso é possível. E está aos 3min e 22 seg, quando Amanda fala em imediatismo. Foi impossível para mim não traçar um paralelo com o Bolsa Família e a ajuda que tal programa viabiliza para as famílias de baixissima renda, tão achincalhado pela oposição. Serei breve. Pra quem taxa de assistencialismo, muitas vezes repetindo feito um papagaio o que a velha mídia apregoa sem tentar ao menos se aprofundar na questão, não tem noção do quão imediata é a necessidade de comer. Fome. Você já passou fome? Eu não. Graças aos meus pais e minha tia. Espero nunca passar. Não dá nem pra colocar em palavras o quão IMEDIATA é essa necessidade. Pois é, quem sente fome e não tem dinheiro pra comprar conhece a real importância da iniciativa e ampliação do programa para mais famílias. Não estamos alimentando/construindo vagabundos, estamos dando de comer a quem tem fome - entre tantas outras coisas mais que o programa viabiliza, mas por hora fico só com esse direito básico: o de COMER.

Assistam o vídeo completo, angustia, mas vale a pena.

Sugarloaf Mountain - Dickerson - Maryland

Pra ler ao som de (It) Feels so good - Steven Tyler.

Só porque me viciei nesse som grudento do meu muso escândaaalo! Postarei vídeo e foto da trilha que fiz no domingo (sim, caro leitor que me conhece, vc leu isso mesmo), tô sem tempo pra escrever.

2011 Around the World Embassy Tour

Iuuuu...

Rolou ontem por aqui um evento na rua das embaixadas, Massachusetts Avenue, Eric nos avisou em cima da hora mas deu tempo de sacar o dito cujo. O clima tava ótimo, cinza, mas sem chuva, perambulamos a Massachusetts de cima a baixo. Devo admitir que o som que tava rolando na embaixada de Trinidad e Tobago tava bem mais animado que na embaixada do Brasil, mas ainda assim valeu a pena pra conhecer e fazer contatos. Nossa embaixada é mais bonita por dentro que por fora, e graças a toda a saliência de 4 brasileiras mais um californiano na entrada da dita cuja, conseguimos entrar também nas acomodações dos funcionários pra utilizar o banheiro e conhecer um dos funcionários, um minerim de Governador Valadares que já tá por aqui a décadas. Uma simpatia.

 O tour pela embaixada dava acesso ao primeiro e segundo piso, tudo de muito bom gosto, sem exageros eu achei. E repito aqui, o que escrevi na madrugada solitária de ontem, no facebook:

"Sinto orgulho do meu país. Dizem que é o famoso "patriotismo" que aflora sempre que um filho da terra se encontra distante. Prefiro pensar que o meu orgullho tá mais ligado a questões de cidadania, pouco a pouco conquistada nesses últimos oito anos. Me sinto feliz por saber que esse orgulho está diretamente ligado ao trabalho de um governo que mudou a imagem do nosso país mundo a fora, me sinto parte disso, pois acreditei no governo Lula e sigo acreditando fortemente no governo Dilma".

Deixo vocês agora com os vídeos musicais das embaixadas de Trinidad e Tobago e Brasil, respectivamente. A dona dessa budega tá exausta porque inventou de acordar às 8 a.m pra fazer trilha. Quase morro, mas o lugar é tão lindoooo. Devo voltar aqui pra falar sobre a trilha, ou pelo menos mostrar as fotos. A semana vai ser de muitos brigadeiros e beijinhos e delícias de uva nessa residência, é comemoração de aniversário do meu oldest que não acaba mais: casa, escola, familiares chegando no fim de semana... bolotas pequenas estressadas sem entender p**** nenhuma. Trabalho, mas me divirto horrores também. Boa semana pra todo mundo por ae!

Walt Disney World - parte 02

777 mil post depois, retorno ao post sobre o Spring Break.

Segunda - 11 de Abril:

A minha segunda-feira só começou de verdade às 4 p.m e ainda assim consegui visitar mais outros dois parques, claro que tive que voltar uma segunda vez, mas mesmo com o tempo curto ainda deu pra aproveitar muita coisa. Tínhamos uma reserva em um restaurante francês (Chefs de France) no Epcot às 6 p.m, em virtude disso comecei a segundona pelo Epcot. A foto ao lado, mostra o lago que circunda os hotéis. Lembram dos barquinhos que falei no último post sobre a viagem? Então, eles passavam por ae pra chegar ao Epcot, como tava afim de sacar o caminho com as próprias pernas, decidi caminhar.

Epcot - primeira visita.

O Epcot é um parque que destaca (ou pelo menos tenta) diferentes culturas ao redor do globo e inovações tecnológicas, respectivamente "World Showcase" e "Future World". O World Showcase é a parte do parque que fica em volta do lago, composto por pavilhões de 11 países: México, Noruega, China, Alemanha, Itália, Estados Unidos, Japão, Marrocos, França, Inglaterra e Canadá. O portão de acesso ao parque pelo qual entrei ao caminhar do hotel até lá, não era o principal, era o chamado "International Gateway". Por ele, dei de cara com o pavilhão da Inglaterra e nos meus primeiros minutos de Epcot me deparei com o que eles chamam de "A Invasão Britânica". Não descreverei, o vídeo fala por si. =)

E, como boa groupie que um dia já fui (dizem as boas e as más línguas também rsrsrs), esperei os meninos de Liverpool terminarem o pocket show pra eu tirar uma casquinha, ops, I mean, uma foto! Tudo bem que esse ao meu lado direito tá mais pra um Zacarias (dos Trapalhões) que pegou muito sol do que pra qualquer integrante do quarteto, mas o que vale é a farra, meu povo! Rá!

Depois do encontro com os meninos de Liverpool, continuei a caminhar, próximo país: Canadá. Mas não tive tempo hábil de vê o que rolava pelo pavilhão, tava mais interessada em uns barulhos de carros em alta-velocidade que vinham da direção oposta onde estava, tive que correr porque já já era hora de apreciar a culinária francesa. Abusada, eu! =P

Canadá

O barulho ao qual me referi acima era do Test Track, brinquedo sensação do parque, juntamente com o Soarin' - mas deste falo depois. Corri até lá e nem enfrentei uma fila tão grande, o brinquedo simula um teste em um carro, simples assim. Você passa por testes de breque, de subidas, de suspensão (nessa hora um caminhão vem ao seu encontro e a sensação é que você não escapa da batida (sensacional), em seguida vamos pra uma pista suspensa, ao ar livre e fazemos o teste mais legal: o de velocidade. Minha gente, sensação de 200km/h - pelo menos é o que o vídeo inicial promete aos participantes. Acreditem, o troço é rápido. A-DO-REI!

Hora de jantar, meu salmão com molho de alguma coisa que não lembro o nome tava uma delícia! (Viu? Como não consigo manter a pose de chique por muito tempo? Consigo lembrar nem do prato! Hahaha... Comida deliciosa sempre me lembra Gegê). O sol foi embora e eu ainda queria bater muita perna antes de ir pro hotel, o que fazer? Pegar o busão e ir pro Magic Kingdom, com sorte ainda pegaria a queima de fogos em frente ao Castelo da Cinderela e me acabaria em lágrimas lembrando da Sapa. Foi quase isso. Eis o que deu pra filmar:

Magic Kingdom - primeira visita

O Magic Kingdom é dividido em 5 mini-parques temáticos: Adventureland, Frontierland, Liberty Square, Fantasyland e Tomorrowland. O parque fechava à meia noite, decidi, após a queima de fogos, me concentrar em apenas um mini-parque e escolhi o Tomorrowland, tinha uma Space Mountain me esperando por lá! Rá!

Pra variar, deixei a Space Mountain pra ser apreciada por último, antes dela, perambulei forever alone por esses brinquedos aqui:

• Stitch's Great Scape (atração bobinha! Ainda tava naquela vibe de não saber o que fazer diante de tanta novidade e acabei pegando a primeira fila que me apareceu. rsrsrs);
• Astro Orbiter (um carrossel espacial. Legal, mas rápido demais);
• Tomorrowland Transit Authority - Peoplemover (um carrinho simpático que me levou pra passear em volta de todo o mini parque, com direito a uma passada rápida por dentro da Space Mountain - só pra me deixar com mais vontade, apesar da escuridão);
• Buzz Lightyear's Space Ranger Spin (aqui, a bordo de um carrinho, eu lutei contra os inimigos do Buzz e alcancei a marca de 15 mil pontos, quando contei meu feito pra o Colby, o mesmo me disse que tinha conseguido só 35 mil. Desculpa ae!);
• Space Mountain (Ok! É du caralho também, mas não achei segura o suficiente, nada que dê suporte as suas costas, apesar de não ter nenhum looping, achei meio fail. Mesmo assim, tá recomendada.).

Meia-noite. Hora de ir pra parada e pegar o busão de volta pra o hotel. Não sem antes passar numa lojinha e comprar muitos mimos pras minhas princesas: Ailly-cheira-cola e Duda-pinga-fogo. Madrinha é um bicho besta. Segundo dia de Disney World - sigo sendo contrariada em todos os meus conceitos "pré-estabelecidos". Melhor pra mim, né? =)

Espero de verdade em não demorar mais tanto tempo pra postar a continuação da saga. Beijinhos, pessoas do meu agrado!

A Terra-Média na sala escura. Uma vez mais.

Nem todos os "Mil Pandas Lôcos" do universo conseguiriam definir a sensação.

Depois de uma semana barra-pesadissima, eis que me aventuro pelas ruas charmosas da Old Georgetown, o bairro que circunda a Georgetown University. Depois de muito bater perna, checar preço de aluguel de kayak, encontrar um lugar charmosissimo que rola blues ao vivo e que menores de 21 anos podem entrar (para a alegria da minha fiel escudeira Carol), resolvemos ir ao cinema - o eterno programa que manda minhas tristezas pras cucuias. Minha gente, entro no AMC e tem um cartaz de tamanho um tanto quanto modesto para a importância do evento: A trilogia de Peter Jackson voltará próximo mês a sala escura, em salas selecionadas, em edição estendida e com depoimentos do diretor. (pausa pra minha histeria)...

... aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa MIL PANDAS LÔCOS!!!!! América, sua linda! kkkkkkkkkkk (ok. Passou).

Tendo que engolir a frustração que minha presença não será possivel na primeira terça-feira do evento por motivo de força maior há muito agendado, me satisfaço com as duas terças-feiras seguintes (dias 21 e 28). Eu num tô acreditando ainda não que eu vou rever Smeagol, Aragorn e cia na sala escura. A experiência será solitária, provavelmente estarei acompanhada apenas da minha paixão pela obra. Whatever! Um balde de pipoca, muita coca-cola e uma caixa de lenços. É tudo o que eu preciso.


Obs: E quem for comentar aqui, nada de coments tipo "pfff...". Tô sensível e quero saudações a minha felicidade. Tá? Bjim. rsrs

Sobre quando as pessoas se vão.

Prazer, sou uma concha dentro de uma concha dentro de uma concha e dentro de mais uma concha*.

As imagens que me vem à cabeça não são de agora, nem mesmo de alguns anos atrás. São lá de longe, de um tempo despreocupado e despretencioso que cada um de nós tem - ou deveria ter - o direito de viver, pelo menos uma vez na vida. Sinto cheiro de domingo ensolarado, como quase todos os domingos do meu Seridó, vejo uma Brasília amarela a me esperar com meu pai na direção, para na companhia da minha Vó Anália e da minha tia Salete Cabral irmos para o outro lado da cidade para a casa de uma outra tia - é, minha gente, para o ângulo de visão de uma criança, existia "o outro lado da cidade" na Currais do início dos anos 80. E nossa, como parecia longe o trajeto até chegar num mar recheado de bandinhas, zorros, pipocas bokus e vontades atendidas durante todo o domingo. Às vezes nosso animal de estimação, o papagaio, nos acompanhava. A farra com ele ficava completa, subia pro depósito/quintal, tomava banho de mangueira só de calcinha (daquelas de pano, com babados) e passava o dia cantando pra ele aprender. Salete Cabral armava uma rede, colocava algum vinil pra tocar e esquecia que o mundo existia me olhando brincar. Vovó? Aparecia de vez em quando pra dizer que já tava na hora da brincadeira acabar, mas logo era absorvida pela atenção que despendia para a minha outra tia, a sua preferida, a dona da casa e das bandinhas e dos zorros e das pipocas bokus. Tia Aparecida, casada sem filhos, mais um motivo pra permitir que pintasse e bordasse em sua casa todos os domingos. E assim foi, durante boa parte da minha deliciosa infância. Segunda passada ela resolveu que tava na hora de nos deixar e assim o fez. Não é uma notícia boa de se receber em circunstância alguma, mas estar a alguns mil quilômetros de distância só dificulta as coisas. Nessas horas, por mais que a gente se engalfinhe com os que compartilham o mesmo sangue nas veias, o que a gente quer mesmo é tá junto, pra tentar dividir a dor. Não foi possível pra mim. Passei a semana evitando esse texto, lendo e querendo escrever sobre outras coisas, não saiu nada. Então, decidi me render. Nessas horas fico mais cética que nunca, maaaass... se tudo isso que falam for verdade, Dona Anália tá mais do que feliz com a preferida dela por perto e assim, me sinto feliz também.

*Pegando o termo emprestado de uma grande amiga que se auto-define assim há mais tempo que eu. Mais sábia que eu, ela.

Bin Laden is dead.

Bin Laden está morto. Se eu não fosse uma viciada em twitter e estivesse concentrada apenas em meu outro vício: escrever, provavelmente só saberia disso amanhã e pouparia meu corpo de ganhar pra coleção mais uma noite insone. O democrata está reeleito e estamos livre de um governo republicano por mais alguns anos (quando escrevo "estamos" me enquadro como uma cidadã do mundo que como todos os outros sofre as consequências de um governo norte-americano inconsequente, que fique claro), mas retaliações são certas e infelizmente tem muito civil inocente que não perde por esperar. Sensação de paz roubada, a minha paz particular, sabe? Definitivamente, NÃO há o que se comemorar.

Obs: E é só uma questão de tempo até os interessados em petróleo alheio arrumarem outro Bin Laden pra justificar seus atos de guerra. (necessitada de abraços apertados, minha gente). =/