A semana - aqui e nos trópicos.

Vontade de escrever. Sem inspiração alguma.

Março vai chegando ao fim com todos os seus pequenos aborrecimentos. Eles também ficarão pra trás. Afinal, nem em terras tupiniquins estou, certo? Tudo ao seu tempo, Cabral. Tudo ao seu tempo. Minha mente fervilha pensando nas possibilidades e oportunidades. Aquariana 25 horas por dia, eu sei.

Enquanto isso, na sala da justiça... ops, no hemisfério norte, a vida segue. Tranquila e atribulada. Dias trabalho demais, dias trabalho de menos. O ouvido cada dia mais apurado, os diálogos também, mas muito ainda falta. A descoberta da semana foi que existe fresh-juice nesse país, minha gente! Fruta bonita e cheirosa, esmagada por aquele negócio que a gente vê nos shoptimes da vida, e suco fresquinho, na hora! Delícia. A do fim de semana - continuo falando em descobertas - é que existe também biquinis dignos por aqui, você paga um pouco mais caro, é verdade, mas compensa. 

Pelo Brasil, o que me comoveu e muito foi a morte do ex vice-presidente Alencar. Continuo rindo de todas as piadas mórbidas do twitter, passo longe de ser politicamente correta, mas o exemplo de amor a vida do companheiro é de fazer qualquer um refletir. Merece respeito. E nem o marqueteiro mais foda pensaria numa forma tão eficaz de o companheiro Lula retornar aos holofotes, hein? Ao lado de sua "pupila". E fazendo o que ele sabe fazer de melhor: ser gente. Gente que chora quando perde alguém que ama, gente que fala palavrão (segundo um relato que li de uma correspondente na Carta Capital, ao saber da notícia, o Presidente Lula soltou um sonoro palavrão), gente como a gente. E a foto da coletiva que deram, ele e Dilma, logo que souberam da notícia em Portugal representa bem as diferenças de personalidade de cada um. A imagem ficou no minimo engraçada. Ele com as mãos no rosto, enxugando as lágrimas, e ela com o olhar firme, de quem tá tentando segurar a barra. 

E deixando de falar de coisa triste: O Título de Doutor Honoris Causa ofertado pela Universidade de Coimbra a Lula. Citando meu querido vô Pedro Simões: "Nenhum homem do povo brasileiro, de origem humilde, foi tão consagrado". Thaís Moreno Marques já havia me falado, em virtude do tempo em que passou pela Europa ano passado, de como o cidadão tinha modificado a imagem do nosso país mundo afora. Posso reafirmar sem medo o que ela me disse, diante de tudo o que tenho visto e conversado por aqui. Minha professora me perguntou essa semana se a Rousseff era tão popular quanto o Lula, pergunta a parte, o que importa é que esse tipo de diálogo tenha vez, entendem o que digo?

Se entendem, ótimo. Se não entendem, explico em outra oportunidade. =)

Por hora é só. Foi bom dá essa "vomitada" de pensamentos por aqui.

*Peço desculpas aos leitores tucanos, não são muitos mas são especiais, fazer o quê? rsrsrs (interna)

Imagens do fim de semana que passou: