State of the Union 2011.

 "The future is not a gift. It is an achievement."

Hoje tive minha primeira aula (que será assunto de um outro post). Cheguei a tempo de vê ao vivo o pronunciamento do presidente Obama junto com os host e é sobre isso que quero escrever.

O pronunciamento, chamado de "State of the Union", é uma espécie de tradição, todo mês de janeiro acontece. A constituição americana fala sobre a necessidade, de tempos em tempos, de o presidente falar ao congresso e ao povo norte americano.
 
Obama começou o pronunciamento saudando o speaker (este ano, um republicano, que fica durante todo o discurso ao lado do vice-presidente, atrás de Obama. Ainda não entendi muito bem a função dele. Perdoe-me a ignorância, caro leitor.), o vice-presidente, os congressistas, os convidados e o povo norte-americano. E fez questão de lembrar a ausência da deputada democrata Gabrielle Giffords, do Arizona. Ela se recupera de um ataque com arma de fogo, durante um evento promovido pelo seu mandato.

Bem, antes de começar realmente a falar o que entendi sobre o pronunciamento, quero dizer que vi sem legenda em inglês, fazendo minhas anotações, e não chequei em nenhum site de notícia. Ou seja, tô por minha conta e risco. Mas sei que tem gente que lê isso aqui que vai ficar feliz com a informação de que abandonei as legendas em inglês. Elas estavam mega atrasadas, então preferi apenas ouvir. Depois checo as informações e vejo se meu ouvido tá começando a ficar bom mesmo. Rá.

Todo o pronunciamento girou em torno de três temas principais: Educação, Emprego e Guerra. Sobre o primeiro, Obama fez questão de frisar a necessidade de dar uma educação de qualidade a todas as crianças do país, dar a todas a chance do sucesso. E sucesso, segundo ele, depende de "hard work". Ele falou sobre o número exorbitante de alunos brilhantes que estudam nas escolas norte americanas mas que não são norte americanos, e que não se deve forçá-los, por meio de políticas nacionalistas, a voltarem a seus países de origem, uma vez que lá chegando, eles serão introduzidos no mercado de trabalho e competirão contra os próprios norte americanos. "That's not make sense!" E seguiu falando sobre o aumento de investimentos em pesquisa, energias limpas, citou Índia e China ao falar de países que estavam se tornando competitivos e que esse seria mais um motivo pra investir em educação. "That world has changed." - Falou em tom meio Senhor dos Anéis. =)

A competição por empregos no mundo é real. E por isso ele ressaltou que cada pequena boa ideia deve ser levada em consideração. "No matter who you are. No matter where you come from". Todos, segundo ele, tem sua chance de crescer e prosperar. E encourajou mais uma vez o poder das inovações, citou até o Facebook nesse momento.

Por fim: Guerra. Iraque, Afeganistão, Paquistão, Coréia do Norte foram citadas. Segundo o presidente, julho é o novo prazo para as tropas se retirarem do Iraque, em definitivo.

Brasil será destino em março, vai também ao Chile e a outro país da América do Sul, que não me recordo agora. Redução de taxas, planos de saúde, e, claro, mais um monte de coisa foi citada, mas por enquanto, o que deu pra entender por conta própria foi isso ae.


E pra encerrar, pra quem tá lendo e pensando: "Pq raios ela postou isso?!?" É simples, porque eu A-DO-RO polítca. Gosto também de geopolítica e tudo que gire em torno de relações internacionais e de poder. Quero poder trabalhar com isso na minha futura profissão. Mas não se engane, política não tem nada a ver com bajulação, caro leitor. Eu sei que isso vai de encontro com o que pensam vários colegas de "profissão" da minha terra natal, minha amada província, por isso que acho que vai ser tão difícil trabahar realmente satisfeita por aquelas bandas.

Por hoje é só. Ah! E não esqueçam: "The future is not a gift. It is an achievement."  =)